Teatro de Marionetas do Porto (Portugal)

Barba Azul

TEATRO TABORDA
7 e 8 de Maio às 16h (Sábado e Domingo)

Encenação e texto: Rui Queiroz de Matos Cenografia: Rui Queiroz de Matos e Filipe Azevedo Marionetas e ilustração: Júlio Vanzeler Música: Pedro Cardoso Figurinos: Patrícia Valente Desenho de luz: Filipe Azevedo Vídeo mapping e vídeo design: Ivo Reis Interpretação: Micaela Soares, Rui Queiroz de Matos e Vasco Temudo Produção: Sofia Carvalho Design gráfico e assistência de produção: Pedro Ramos Operação de luz, som e vídeo: Filipe Azevedo Técnicos de construção: Rosário Matos e Ana Pinto Confecção de figurinos: Carla Pereira Fotografias: Susana Neves Co-produção: Teatro de Marionetas do Porto e Teatro Municipal do Porto Estrutura financiada por: República Portuguesa - Ministério da Cultura / DGArtes Técnica: Manipulação à vista Idioma: Português Público-alvo: +6 Duração: 50 min.


Ao contrário do trágico conto infantil, esta abordagem, explora uma alternativa que se foca na complexa personalidade do Barba Azul.

Nesta versão, onde se misturam outras personagens do universo do autor Charles Perrault, Barba Azul, envolve-se numa trama carregada de acontecimentos cómicos e inesperados, que ainda assim reflectem as vicissitudes do comportamento humano.

























BIO
O Teatro de Marionetas do Porto constitui-se em Setembro de 1988, uma data simbólica que coincide com a apresentação da companhia na selecção oficial do Festival Mondial des Théâtres de Marionnettes, em Charleville-Mézières. Numa primeira fase, centra a sua actividade na criação de espectáculos que resultam da pesquisa do património popular, destacando-se o estudo e reconstituição da velha tradição portuguesa do Teatro Dom Roberto.
Por esta altura, na sequência de um convite da RTP, a companhia constitui uma equipa de criação alargada (Sérgio Godinho, Jorge Constante Pereira e Alberto Péssimo) que, durante cerca de dois anos, desenvolve vários projectos televisivos para crianças que viriam, de certa forma, a marcar uma geração e dos quais se destacam “A Árvore dos Patafúrdios” e “Os Amigos do Gaspar”.
A partir das raízes, a companhia começa a progredir, ao longo de diversas criações com um certo cariz experimental, no sentido da procura de elementos de modernidade na marioneta.
A prática teatral da companhia revela uma visão não convencional da marioneta. A pesquisa vai no sentido de encontrar novas formas de concepção das marionetas, no limite objectos cinéticos, e novas possibilidades de explorar a gramática desta linguagem teatral, no que diz respeito à interpretação e à relação transversal com outras áreas de expressão como a dança, artes plásticas, música e a imagem.
Os espectáculos criados até hoje pelo TMP destinam-se ou ao público adulto ou ao público jovem e a actividade da companhia divide-se entre as apresentações na cidade do Porto, onde ao longo dos anos criou uma forte corrente de público, e uma intensa actividade de itinerância no país e no estrangeiro.
Após a morte de João Paulo Seara Cardoso (1956-2010) Isabel Barros assumiu a direcção artística da companhia. Actualmente, o TMP está empenhado num importante projecto, o Museu de Marionetas do Porto, sedeado no centro histórico da cidade do Porto e que constitui uma mostra pública do importante acervo reunido ao longo dos anos.